Manual do Amor seria um filme que tenderia a deixar passar ao lado, não fosse um amigo aconselhar-me a ir vê-lo.De facto, com aquele cartaz de apresentação, tudo apontava para este ser mais um daqueles filmes lamechas (que tanto aprecio, note-se) para o qual não estava muito motivada naquele momento. Claro que não podia ter feito juízo mais errado.
O filme retrata as várias fases dum sentimento muito nobre - o Amor - que já teve melhores dias, na minha opinião, (ou não estivéssemos na era do fast love) em 4 capítulos: A Paixão, A Crise, A Traição e O Abandono.
Claro que todos nós nos podemos identificar mais ou menos com uma ou outra fase, mas psicologias à parte, confesso-vos que para mim as cenas mais hilariantes foram sem dúvida as que são mais dramáticas de experienciar: A Traição e o Abandono.
A cena da mulher polícia a multar meia cidade a par com o médico no consultório do advogado levaram-me às lágrimas de tanto rir!
Felizmente o cinema só tinha 6 pessoas...
Um filme que recomendo vivamente, mesmo para quem precisa de exteriorizar algumas angústias amorosas latentes...
